Dia do Médico: Dr. Jupi tem 47 anos dedicados à medicina
O 18 de outubro marca o Dia do Médico. Uma data que serve tanto para homenagear os profissionais quanto para recordar conquistas e desafios. Essa data foi escolhida em referência ao Dia de São Lucas, o santo padroeiro da Medicina.
Nossa reportagem homenageia todos os profissionais responsáveis pela saúde da população contando a história do Dr. Sebastião Jupiaçara Guimarães. Com mais de 47 anos de atuação e dedicação ao Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL), o médico mais conhecido como Jupi, concedeu entrevista falando da profissão e da trajetória na instituição.
Ser médico
” Procuro transmitir essa integridade de ser médico aos meus colegas de profissão. Se erramos, sim, faz parte da medicina, mas não por negligência, imperícia ou imprudência. Eu não tenho nada triste nessa caminhada. O Hospital significa toda minha vida, pois são quase 50 anos trabalhando e ajudando a construir essa instituição. Espero que aqueles que vierem depois de mim sigam esse exemplo de dedicação e amor ao próximo”.
Doutor Honoris Causa
O médico, que recebeu o Título de Doutor Honoris Causa da Univás, se destacou, de maneira notável, na contribuição à cultura, à educação e à humanidade no Sul de Minas. “Ser médico é dedicar a vida ao ser humano. Ser médico é diferente. O ser médico exige de cada um de nós a humanidade acima da dedicação, do estudo e do enriquecimento intelectual”, ensina Jupi.
Formação
Nos anos 70, o criador e diretor da Faculdade de Medicina, Dr. Jésus Ribeiro Pires, formou um timaço de médicos professores para atuar no curso, entre eles estava o respeitado e querido, Sebastião Jupiaçara Guimarães.
Primeiro plantonista do HCSL
Desde de março de 1972, ele atua no HCSL, onde foi um o primeiro plantonista. Em 2016, Dr. Jupi cedeu o seu nome para o espaço revitalizado da Enfermaria Clínica. “Claro que a Medicina evoluiu, a tecnologia evoluiu muito e isso favoreceu a nossa atividade como médico. Porém, eu faço aí uma grande diferença. Digo sempre que formar em Medicina não é difícil, mas ser médico de verdade é outra conversa. Atualmente, continuo atendendo na enfermaria com prazer, com carinho, com profissionalismo, com a mesma coragem e dedicação de sempre, pois não fiz medicina pra ganhar dinheiro. Fiz medicina para ajudar o próximo. Por isso estou satisfeito e pude criar minha família, exercendo minha profissão com muita felicidade”, afirma.
Humanização
Dr. Jupi valoriza muito a humanização de toda a equipe de profissionais de saúde no atendimento aos pacientes. “No serviço de Clínica Médica, onde eu atuo, eu garanto para você, o paciente está em primeiro lugar. Nós trabalhamos com dedicação e estamos muito felizes. Essa equipe é muito linda”, afirma.
Criador da Residência Médica no HCSL
Entre outras realizações, em 1974, Dr. Jupi criou a residência médica no HCSL a pedido do Dr. Virgínio Cândido Tosta de Souza. “Mesmo compreendendo a história realizada nessa instituição, vejo como uma coisa natural, e fico feliz com a fantástica equipe de residentes que temos hoje no hospital. Eu posso te garantir que é raro um hospital do Brasil que tenha uma equipe como essa. Nós somos reconhecidos nacionalmente e recebemos residentes do Brasil inteiro”, analisa.
HCSL
“Tive muito prazer de ajudar a fazer esse hospital, lutar para conquistar verbas para construir esse hospital, que foi praticamente feito no grito, na raça, pelos primeiros médicos liderados pelo Dr. Virgínio e o arcebispo Dom José D’Ângelo Neto”.
Breve currículo
Dr. Sebastião Jupiaçara Guimarães possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas do Estado do Rio de Janeiro, em 1969, e residência médica pela Faculdade de Ciências Médicas do Estado do Rio de Janeiro, em 1971. Atualmente é professor titular da Univás e Médico Pró-Labore do Hospital das Clínicas Samuel Libânio. Foi ainda diretor do Hospital Samuel Libânio nos períodos de 1974 a 1976 e 1980 a 1982. Membro da Comissão de Estágio desde 1976 e da Comissão de Ética de 1996 e 2007.
Com informações e fotos da Ascom da FUVS/Univas
