Obras na Avenida Perimetral geram transtornos para usuários e comerciantes em Pouso Alegre, MG

No último fim de semana, uma carreta não conseguiu passar em uma faixa elevada e complicou o trânsito.

As obras na Avenida Perimetral, uma das principais de Pouso Alegre, tem gerado transtornos para comerciantes, motoristas e pedestres. No último fim de semana, uma carreta não conseguiu passar em uma faixa elevada e complicou o trânsito.

A imagem viralizou na internet. O problema tem sido a altura da faixa elevada construída na Avenida Perimetral. Assim que foi passar, a carreta ficou presa. Foi preciso quebrar o calçamento e um guincho teve que ser usado.

“A nossa carreta parou às 9h e foi até as 17h que a gente conseguiu retirar, um prejuízo de uns R$ 30 mil a R$ 35 mil, ela empenou e trincou a estrutura dela. A gente está com um transtorno de sair com ela carregada. A nossa carreta passou ontem aqui com seis carros e já raspou e se ela vir carregada totalmente com os 12 veículos, ela vai ficar de novo enroscada”, disse o empresário Miller Francis.

Desde que iniciaram as obras na avenida, em agosto deste ano, os transtornos se multiplicam. Se a intenção era melhorar o trânsito na pista, isso não aconteceu e as pessoas continuam se arriscando ao atravessar.

A avenida tem mais de 3,5 quilômetros de extensão e está em uma das regiões mais importantes na cidade. Além de dar acesso à área central, é continuação da MG-290, para quem vai de Borda da Mata seguir até chegar na BR-459, no sentido Poços de Caldas.

Os comerciantes reclamam da elevação da calçada, que não deixa locais para estacionar. Com isso, muitos podem fechar as portas, principalmente pela dificuldade de acesso para os clientes.

“Os engenheiros da prefeitura passaram aqui e notificaram que não pode mais estacionar aqui que é proibido e se insistirem, vão meter a caneta, arrumar um guarda e deixar do outro lado só para multar nossos clientes, que é o que nos sustentam aqui. Se não tiver estacionamento nós vamos ter que baixar as portas e mandar todo mundo embora porque não funciona aqui sem estacionamento. Daqui até a BR-459 é proibido estacionar. Como é que o cliente vai comprar material se não tem um lugar pra estacionar?”, disse o comerciante Geraldo Rafael.

O dono da cegonheira disse que pretende entrar na Justiça para ser ressarcido. A assessoria da prefeitura foi procurada para falar sobre o assunto, mas até a publicação desta reportagem, não havia retornado.

Fonte:G1 Sul de Minas