Secretário de Saúde diz que Ômicron vai avançar em Minas, mas sem impacto nos hospitais
O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, avaliou nesta quarta-feira, 05, que a Ômicron se tornará dominante no estado em poucas semanas por conta de sua alta transmissibilidade. Apesar disso e embora ele reconheça que o cenário é preocupante, ele afirma que não há motivo para pânico. Ele acredita que o aumento das contaminações não deve resultar em pressão sobre os sistema de saúde, seja porque a Ômicron é menos letal, seja por que a cobertura vacinal no estado é elevada.
“A Ômicron será a variante mais dominante no estado. É questão de poucas semanas, e já se sabe que ela é menos grave, além da vacinação. Então, acredita-se que não haverá uma mudança na pressão nos leitos hospitalares. Existe essa pressão por causa da gripe, mas vai melhorar, é questão de tempo”, afirmou o secretário em entrevista à Rádio Itatiaia.
Para sustentar sua afirmação, ele utilizou como exemplo a África do Sul, primeiro país em que a Ômicron foi identificada. “Quando a gente olha a África do Sul, que foi o primeiro país que teve o aumento de casos, percebemos uma queda importante no aumento de casos novos, então, já passou o pico e de óbito da mesma forma. É questão de tempo. Aqui vai acontecer isso também, com um grande aumento, atingindo pico e depois caindo”, afirmou.
Nem por isso, o secretário deixou de cobrar que as pessoas sigam se vacinando com as doses indicadas e continuem se cuidando. “Se alguém não quer internar, não quer morrer, é vacinar e, por enquanto, máscara e higiene das mãos. É impressionante como as pessoas insistem em não tomar a vacina, mesmo com dados claros que a gente tem. E a Ômicron é muito infectante. Então, quem não tomou a vacina, está correndo um risco ainda maior neste momento, porque a Ômicron se dissemina muito mais rápido, porque a chance dessa pessoa se infectar é muito maior”, conclui.
Fonte: Redemoinho24