Sobe para quatro o número de casos de varíola dos macacos em investigação no Sul de Minas

Conforme a SES-MG, são investigados casos suspeitos em Poços de Caldas, Pouso Alegre, Lavras e São Sebastião do Paraíso.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou na tarde desta terça-feira (26) que subiu para quatro o número de casos suspeitos de varíola dos macacos no Sul de Minas.

Conforme a SES-MG, são investigados casos suspeitos em Poços de Caldas, Pouso Alegre, Lavras e São Sebastião do Paraíso.

Outros três casos foram investigados e descartados em Três Corações (1 caso) e Varginha (2 casos).

Investigação

Em Poços de Caldas, segundo a prefeitura, na última sexta-feira (22), um paciente com histórico de viagem entrou em contato com o sistema de Saúde com sintomas característicos da Monkeypox, popularmente conhecida por Varíola de Macacos.

O setor da Vigilância Epidemiológica da secretaria de Saúde foi informada, coletou a amostra que foi enviada para Fundação Ezequiel Dias – FUNED e aguarda o resultado.

Ainda conforme a prefeitura, o paciente com bom estado geral está recebendo assistência médica e segue em isolamento domiciliar, com medicação sintomática.

Já a Prefeitura de Pouso Alegre informou por meio da Secretaria Municipal de Saúde que foram realizadas três coletas de amostras para investigação da doença. A prefeitura informou ainda que o município esclarece que está atento e acompanhando os pacientes.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Fonte: G1 Sul de Minas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *