Prefeitura de Extrema confirma casos e morte por meningite; duas pessoas seguem internadas
Prefeitura informou que todas as medidas preventivas e de bloqueio foram implementadas pela equipe de Vigilância Epidemiológica.
A Prefeitura de Extrema informou na tarde desta segunda-feira (12) que foi confirmada uma morte por meningite na cidade. Três casos da doença foram registrados na cidade. Duas pessoas seguem internadas e uma outra morte está em investigação.
A prefeitura também informou que todas as medidas preventivas e de bloqueio foram implementadas pela equipe de Vigilância Epidemiológica.
Em função do ocorrido, a equipe da Secretaria Municipal de Saúde iniciou a investigação epidemiológica para identificar as pessoas que tiveram contato direto com os enfermos, para posterior realização do bloqueio.
Ainda conforme a prefeitura, a equipe de saúde esteve em contato direto com os contactantes dos enfermos e, após avaliação do grau de contato, seguiu-se com as medidas preventivas.
A Secretaria Municipal de Saúde ressaltou que até o momento os casos estão controlados e não existe surto no Município.
O que é a meningite
A meningite é uma doença caracterizada pela inflamação da meninge, a película que recobre o cérebro. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, parasitas e fungos.
Os sintomas virais são parecidos com um resfriado comum: febre, falta de apetite e fadiga. Já quando é bacteriana, os sintomas são mais fortes.
A meningite meningocócica é a mais preocupante por poder levar à morte. Ela causa febre alta e persistente; dificuldade de abaixar a cabeça até o queixo tocar o pescoço por conta da rigidez na nuca; e manchas vermelhas pelo corpo.
Se isso acontecer, é de extrema importância levar de imediato o paciente ao serviço de saúde mais próximo. A doença é tratável e existe vacina, gratuita e disponível no SUS. É preciso atualizar o cartão vacinal da criança.
As vacinas para a meningite são a BCG, pentavalente, pneumocócica e meningocócica. Há várias doses, é fundamental estar atento aos reforços para que o tratamento não fique incompleto e o paciente, suscetível a infecções.
Fonte: G1 Sul de Minas