Varíola dos macacos: Pouso Alegre tem 3º caso confirmado e Sul de MG chega a 14 infecções
Nova atualização da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) trouxe novo caso de contaminação na cidade.
Pouso Alegre teve o terceiro caso confirmado de varíola dos macacos pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A nova infecção consta nos dados do painel de monitoramento do estado nesta segunda-feira (19). Com a contaminação, o Sul de Minas chegou a 14 casos da doença.
Com o terceiro caso confirmado, Pouso Alegre empatou com Andradas como as cidades com mais infecções pela doença na região. No balanço desta segunda, o 2º caso de Itajubá, que já havia sido divulgado pela prefeitura, também passou a fazer parte dos dados estaduais.
Além de Pouso Alegre, Itajubá e Andradas, outras cidades do Sul de Minas também possuem contaminações pela doença: Alfenas, Gonçalves, Paraisópolis, Poços de Caldas e São Sebastião do Paraíso.
Veja os casos por cidades
- Alfenas: 1
- Andradas: 3
- Gonçalves: 1
- Itajubá: 2
- Paraisópolis: 1
- Poços de Caldas: 2
- Pouso Alegre: 3
- São Sebastião do Paraíso: 1
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
- Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Fonte: G1 Sul de Minas