BR-459: Pedestres se arriscam para passar em cratera no trecho interditado da rodovia

Motoristas também alegam que desvios para carros já não comportam a quantidade de veículos que passam pelo trecho de Senador José Bento.

O trecho interditado da BR-459, em Senador José Bento (MG), não é mais problema apenas para os motoristas que estão impedidos de passar pelo local. Pedestres têm se arriscado a passar pela cratera para fazer trocas de condução e chegar ao destino que necessitam.

É o caso do estudante Kaick Wender do Nascimento. Ele e dezena de outros estudantes de Ipuiúna fazem faculdade em Pouso Alegre. Para conseguir estudar, um ônibus os transporta até a cratera. De lá, eles atravessam a pé para pegar outra condução.

“É uma sensação de insegurança, do jeito que está aqui pode cair a qualquer momento. São muitos alunos passando por aqui, gerando pressão. A chance de acontecer alguma coisa é muito grande, mas não tem como a gente ficar sem estudar”, disse o estudante.

Há cerca de um mês a rodovia passou a ser administrada pela iniciativa privada, pela empresa Rodovias do Sul de Minas. A cratera na rodovia surgiu há dois meses e piorou desde então.

Os desvios de terra que deveriam ajudar também estão ruins: as estradas da Boca da Onça e a dos Florianos. Os dois desvios receberam melhorias, mas a chuva complicou e deixou, em alguns dias, as estradas intransitáveis.

Vários carros e caminhões atolaram nos caminhos alternativos. Com a melhora do clima, os motoristas que ainda se arriscam têm conseguido passar pelos desvios.

A produção da EPTV, afiliada Rede Globo, questionou a Rodovias do Sul de Minas sobre a situação da cratera da BR-459 e também sobre os desvios. Por nota, a concessionária informou que está concluindo o projeto estrutural de correção e estabilização do km 68, onde está o buraco.

Conforme a empresa, o próximo passo é a preparação das obras no local, mas ainda não há um prazo determinado. Sobre os desvios, a concessionária não responder a reportagem até está publicação.

Fonte: G1 Sul de Minas

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