Morre mulher que teve 70% do corpo queimado pelo companheiro e esperou quase 20 dias por vaga em hospital em MG

Caso aconteceu em Alfenas (MG). Vítima morreu três dias após ser transferida para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG).

A mulher que teve 70% do corpo queimado pelo companheiro em Alfenas, no Sul de Minas, morreu nesta quarta-feira (31) no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG).

Ainda em Alfenas, no Hospital Alzira Velano, ela permaneceu internada em estado grave. Foram cerca de 18 dias até ela conseguir uma vaga no Hospital João XXIII, instituto de referência para queimados na capital mineira.

Elisângela Custódio foi transferida para Belo Horizonte no último sábado (27). Ela permaneceu internada por três dias, mas não resistiu. Ela faleceu na manhã desta quarta-feira no hospital.

O caso

A vítima teve 70% do corpo queimado depois que o companheiro jogou combustível no corpo dela e ateou fogo no dia 6 de maio. O crime aconteceu em uma casa no Bairro Vista Alegre, em Alfenas, onde o casal morava com dois filhos.

homem que ateou fogo na companheira tem 38 anos e foi preso de forma preventiva pela Polícia Civil cerca de 6 dias após o crime.

Em depoimento à polícia, o homem disse que tudo teria acontecido por causa de um acidente doméstico. Mas conforme a polícia, após ser socorrido para atendimento, o homem abandonou o hospital e voltou ao local dos fatos.

Homem de 38 anos é preso após jogar combustível e atear fogo na companheira em Alfenas — Foto: Reprodução EPTV

“O marido foi comprar gasolina, há imagens dele chegando com galão de gasolina em casa, o frentista foi ouvido e confirmou que ele foi comprar, o autor foi à delegacia, foi ouvido também, confessou que comprou gasolina, mas manteve a história que foi um acidente doméstico, que não usou a gasolina para incendiar a esposa”, disse o delegado, Márcio Bijalon.

Com as contradições, a polícia pediu a prisão preventiva do autor, que foi concedida pela Justiça. Ainda conforme a polícia, os peritos identificaram alguns indícios de modificação do local do crime.

Fonte: G1 Sul de Minas

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