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Expansão de unidade de indústria farmacêutica deverá gerar 100 novos empregos na região de Pouso Alegre, MG

Conforme a empresa, a capacidade da planta foi ampliada em 60%, aumentando a produção para 20 bilhões de cápsulas por ano.

A indústria farmacêutica ACG completou a 1ª fase de um programa de expansão para abertura de quatro novas linhas de produção e geração de 100 novos postos de trabalho diretos e indiretos de sua fábrica em Pouso Alegre (MG), especializada na produção de cápsulas.

Conforme a empresa, a capacidade da planta foi ampliada em 60%, aumentando a produção para 20 bilhões de cápsulas por ano. O investimento é de US$ 20 milhões.

Segundo o gerente geral de vendas e marketing para o Brasil e América Latina da empresa, Raphael Sideris, a expansão fará com que a fábrica tenha capacidade de atender todo o mercado brasileiro e metade de tudo o que é consumido em cápsulas na América Latina.

“Só para você ter uma ideia, todo mercado latino-americano são 40 bilhões de cápsulas, incluindo o México. O mercado brasileiro hoje comporta aproximadamente 20 bilhões de cápsulas. Então com a capacidade que a gente tem hoje na fábrica, se a gente fosse direcionar essa capacidade para atender o mercado doméstico, a gente conseguiria atender 100%”, explicou o executivo em entrevista ao g1.

A multinacional, presente em mais de 100 países, inaugurou sua fábrica voltada para a produção de cápsulas em Pouso Alegre em 2019. A produção é exportada para vários países.

“Parte do que a gente produz em Pouso Alegre a gente exporta para países da América Latina, Estados Unidos e África. Por isso essa necessidade de fazer essa expansão fase 1 que acabou de ser completada no final de julho”, disse o gerente da empresa.

A empresa, que também possui uma outra unidade em Cotia (SP), é líder em fornecimento de cápsulas para o mercado doméstico e com a expansão pretende assumir a liderança na América Latina.

A expansão fará com que a empresa possa entrar no mercado de cápsulas inalatórias.

“A cápsula para inalação tem um processo de fabricação diferente de uma cápsula regular, porque ela não é ingerida e sim inalada. Então os clientes trabalham com um device e você enche a cápsula com o produto que vai ser inalado. É um mercado que tem crescido muito, o mercado brasileiro é o maior consumidor de produtos de inalação”, disse o executivo.

A expansão também promete agilizar os processos de produção da empresa. O ciclo produtivo, que antes durava cerca de 120 dias, deverão ser reduzidos para aproximadamente quatro semanas.

Conforme o executivo da farmacêutica, a mão de obra está sendo contratada e treinada. Outras duas fases de expansão estão previstas a partir do segundo semestre de 2024.

“O projeto de expansão tem três fases: a fase 1 foi completada no final de julho e a ideia é que a gente tenha ao longo dos próximos anos mais duas etapas. A fase 2 seria a construção de um novo prédio dentro de um mesmo terreno que a gente tem hoje em Pouso Alegre, para fabricação de cápsula de origem vegetal, ao invés de você usar uma gelatina animal, você utiliza uma gelatina vegetal. Hoje existe uma grande demanda por esse tipo de cápsula”, concluiu Raphael Sideris.

Fonte: G1 Sul de Minas

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