Morte de criança de 4 anos após suspeita de abuso segue sem respostas um mês após início de investigações em MG
Caso foi registrado pela Polícia Militar como estupro de vulnerável consumado em 14 de julho em Itajubá, mas investigações ainda não determinaram causa da morte.
A morte de uma criança de 4 anos ocorrida há um mês em Itajubá (MG) ainda segue sem respostas. A Polícia Civil continua com a investigação do caso.
A criança, uma menina, morreu no dia 14 de julho. O caso foi registrado pela Polícia Militar como estupro de vulnerável consumado.
A polícia foi acionada pelas equipes do Hospital das Clínicas, que atenderam a criança, que chegou à instituição já em um quadro de parada cardiorrespiratória.
De acordo com o boletim de ocorrência, os socorristas do hospital contaram que a menina chegou com a mãe e uma tia, passou pelo processo de reanimação, mas não resistiu.
Ainda segundo registrado no boletim de ocorrência, a criança apresentava marcas no corpo, que indicavam possível violência física e sexual, mas que não era possível afirmar, já que somente o médico legista poderia dar o parecer.Após ser acionada pelo hospital, os militares foram até a casa da menina, na zona rural, onde encontraram com o padrasto dela, que contou que percebeu um barulho estranho.
Ele disse que pensou que a criança estivesse brincando, mas quando percebeu que não era uma brincadeira, tentou reanimá-la com massagens cardíacas.
Ele falou ainda que a esposa, que estaria dormindo, acordou e começou a ajudá-lo com as massagens. Em seguida, ligou para uma irmã e chamou um carro para levar a menina até o hospital.
Ainda segundo informações do boletim de ocorrência, o Conselho Tutelar informou que houve acionamento em outras duas solicitações, em que a criança sofreu uma lesão no olho e um corte na cabeça.
Nos dois casos, a família informou que a menina havia se acidentado em casa. O Conselho Tutelar informou que segue acompanhando a história.
Inquérito ainda sem respostas
O inquérito para apurar a morte da menina foi instaurado ainda no dia 14 de junho. Na ocasião, em nota, a Polícia Civil informou que “a vítima foi levada ao hospital pela família e, após atendimento, não reagiu e evoluiu a óbito.
Exames periciais realizados pelo posto médico legal da Polícia Civil não constatou sinais de violência sexual. A causa da morte ainda não foi determinada. Material genético foi colhido para a realização de outros exames.
A Polícia Civil também disse que as circunstâncias do fato estão sendo investigadas e ainda não é possível afirmar se a morte decorreu de conduta criminosa.
Conforme a polícia, outras informações só serão repassadas ao fim do inquérito.
Fonte: G1 Sul de Minas