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Os desafios e as oportunidades do ESG para a mineração

Sindiextra reuniu especialistas para tratar do assunto em evento gratuito

O Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) e a NMC
Sustentabilidade Integrativa promoveram nesta quarta-feira (9/8) a palestra ESG na
prática: Desafios e oportunidades para a mineração. O evento faz parte do
programa Mineração de Minas – Portadora de Futuro que conta, nesta edição, com a
parceria da FIEMG, por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
Com transmissão gratuita pelo YouTube da Federação, a palestra foi conduzida pelos
presidentes do Sindiextra, Luís Márcio e da NMC, Antônio Nahas, que convidaram o
gerente de Normalização Nacional da ABNT, Cláudio Guerreiro e o country manager da
Jacobina Mineração e Comércio – JMC, Sandro Magalhães, junto da gerente de Saúde,
Segurança e Meio Ambiente (SSMA), Enilda de Paula.
O anfitrião do Sindiextra diz que inaugura esse projeto na FIEMG com muita satisfação,
dizendo que será primeiro de muitos. “Desejo uma boa imersão neste tema muito
importante para o futuro, que é o ESG”, considera Luís Márcio.
Antônio Nahas, da NMC, abre a conversa afirmando que o mundo vive nesse momento
uma transição energética que coloca novos desafios para a mineração. “A indústria
que tem que modificar e ser cada dia melhor. Por isso, precisamos interagir melhor
com a comunidade, com os setores internacionais e com o poder público”, anuncia
Nahas.
ESG e a PR 2030
O especialista da ABNT, Cláudio Guerreiro falou sobre a Prática Recomendada (PR)
2030 e mostrou os caminhos para essa verificação considerada tão importante para o
cenário ESG no Brasil. “A PR 2030 compartilha informação de qualidade de forma
consistente, alinhada com as melhores práticas internacionais. Serve de inspiração e
orientação para as empresas que queiram trilhar a Jornada ESG, como bem colocou a
relatora da CEE-256 da ABNT”, explica.
Guerreiro ainda diz que as normas da ABNT são dinâmicas, podem ser revisitadas,
sofrer alteração e evoluir. “Por isso, temos que estar sempre atentos aos movimentos
globais em relação ao tema” e ainda explica que o objetivo da ABNT, em relação ao
tema “é criar um padrão normativo para que organizações de qualquer porte ou setor
possam facilmente compreender, avaliar e incorporar o ESG em seu modelo de gestão.
E também preparar as organizações, bem como as cadeias produtivas, para serem
mais competitivas e resilientes às exigências ESG que estão emergindo globalmente”,
reitera o gerente da ABNT.
Os representantes da JMC falaram sobre o pioneirismo da Declaração de
Conformidade da PR 2030 concedida pela ABNT, que certifica a aplicação das normas
na indústria como modelo de negócios dentro das práticas ESG.

Magalhães apresentou os critérios do ESG, que estão relacionados aos 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelo Pacto Global, iniciativa
mundial que envolve a ONU e várias entidades internacionais. “Para a JMC, o ESG é
uma jornada de evolução do modelo de governança de negócio e contribui para a
construção de um mundo inclusivo, ético e ambientalmente sustentável”, explica e
ainda diz que “se a gente quer um futuro melhor, temos que construir hoje esse
futuro”, conclui o country manager.
Para gerente de SSMA da JMC o processo para a Declaração de Conformidade da ABNT
foi uma jornada de grande aprendizado. “A gente tem que ter humildade para assumir
que o aprendizado será contínuo e é algo que pode ser aplicado no segmento da
mineração tranquilamente, a PR 2030 é multifacetada e cabe à organização
demonstrar como ela está fazendo a gestão em todos os critérios, por cada eixo do
ESG” diz Enilda de Paula.

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