Acusado de esfaquear companheira e cunhado vai a júri popular em MG

Crime aconteceu em dezembro de 2022 em Santa Rita do Sapucaí (MG). Júri acontece no Fórum da cidade.

Um homem acusado de esfaquear a companheira e o cunhado vai a júri popular nesta quarta-feira (27) em Santa Rita do Sapucaí (MG). O caso aconteceu em 7 dezembro de 2022 e Sandra Lea Rodrigues da Silva morreu 21 dias depois o crime.

O julgamento acontece no fórum da cidade. O juiz do caso é Ediberto Benedito Reis e o promotor é Wagner Iemini de Carvalho. O réu Everson Cássio Pedro de Souza, 30 anos, será defendido pelo advogado Valdomiro Vieira.

Everson é acusado de tentativa de homicídio duplamente qualificado contra a vítima Sandra Lea Rodrigues da Silva. As qualificadoras são recurso que tornou impossível a defesa da vítima e tentativa.

Além de tentativa de homicídio qualificado contra o irmão de Sandra. O suspeito teria utilizado de recurso que tornou impossível a defesa da vítima. Outro agravante é o fato de ser cunhado dele.

Apesar do Ministério Público ter denunciado o réu por tentativa de feminicídio e tentativa de homicídio contra os irmãos, a família acredita que Sandra morreu em decorrência dos ferimentos. A morte aconteceu 21 dias após o crime. Sandra teve choque neurogênico, parada cardiorrespiratória, broncoaspiração e crise convulsiva.

A previsão é que o julgamento termine ainda nesta quarta-feira.

Entenda o caso

As tentativas de homicídio aconteceram na madrugada do dia 7 de dezembro de 2022 em uma casa, no Bairro São Benedito.

De acordo com a denúncia, Everson teria esfaqueado 11 vezes a companheira Sandra Lea Rodrigues da Silva, de 44 anos, durante uma discussão.

Ao ouvir os gritos da vítima, o irmão de Sandra de 39 anos tentou socorrê-la, mas também foi ferido com nove facadas. De acordo com o boletim de ocorrência, o motivo seria ciúmes.

Sandra e o irmão foram encaminhados para o Hospital de Santa Rita do Sapucaí e o suspeito foi preso na casa de familiares, também no Bairro São Benedito. Em seguida, ele foi encaminhado para o presídio de Itajubá.

As duas vítimas tiveram alta do hospital, porém Sandra morreu 21 dias depois do crime, em 28 de dezembro. Segundo a denúncia, no atestado de óbito consta que ela teve choque neurogênico, parada cardiorrespiratória, broncoaspiração e crise convulsiva.

Fonte: G1 Sul de Minas

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