Sete dos 15 vereadores aprovam Comissão Especial para investigar gastos da Prefeitura com atrações do Natal
Nesta terça-feira (28), durante a Sessão Extraordinária convocada na Câmara de Vereadores de Pouso Alegre, sete vereadores aprovaram em única votação o projeto de resolução nº 1.367/2025. O projeto institui uma Comissão Especial, nos termos do Regimento Interno da Câmara, com a finalidade de estudar possíveis irregularidades e indícios de superfaturamento nos gastos públicos destinados às festividades natalinas de 2024 pela Prefeitura Municipal de Pouso Alegre. O projeto é de autoria dos vereadores Delegado Renato Gavião (PSDB), Leandro Morais, Israel Russo e Odair Quincote (os três do União Brasil). Ainda votaram a favor Frederico Coutinho (Republicanos) Hélio Carlos (PT) e Lívia Macedo (PCdoB).
Do lado do governo e contra a criação da comissão votaram Reverendo Dionísio (Republicanos), Elizelto Guido (PSD), Ely da Autopeças (PSD), Oliveira Altair (Republicanos), Rogerinho da Policlínica (Avante) e Miguel Tomatinho (PSD).
Segundo os vereadores, há a suspeita de que os valores praticados estejam significativamente acima daqueles observados no mercado, sugerindo um possível superfaturamento dos gastos. Além disso, eles alegam que foram levantados indícios de favorecimento a determinadas empresas.
Com a criação da comissão, o grupo afirma a busca por assegurar a transparência e a clareza necessárias para responder não apenas às dúvidas levantadas pelos vereadores, mas também às demandas de esclarecimento da população de Pouso Alegre. “É essencial que esta Casa Legislativa assuma seu papel de mediadora e investigadora em defesa do interesse público, reafirmando seu compromisso com os princípios da legalidade, moralidade e transparência”, ponderam na justificativa do projeto.
O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias, prorrogável nos termos da legislação vigente, a contar da data da reunião de instalação da Comissão Especial.
Nossa reportagem solicitou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura nota sobre a abertura da Comissão Especial de Investigação mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.
Com informações e foto da ASSCOM CMPA