Em um ano, atendimento de pacientes com Covid-19 pelo SAMU cresce 580% no Sul de MG
Segundo a Central Reguladora do SAMU sul de Minas, de março a junho deste ano foram mais de 5 mil ocorrências.
Os atendimentos feitos pelo SAMU relacionados à Covid-19 cresceram 580% em um ano. Com um número tão alto, o órgão alerta para a necessidade de, ao acionar o serviço, repassar com exatidão todas as informações a respeitos dos sintomas do paciente para que o atendimento seja realizado de forma ágil e correta.
De acordo com a Central de Regulação do SAMU Sul de Minas, que atende mais de 150 municípios da região, de 18 de março a 24 de junho de 2020 foram registradas 739 ocorrências. No mesmo período deste ano, as ocorrências de suspeita, confirmação e até transferências relacionados à Covid-19 chegaram a 5.039 registros, um aumento de 580%.
De acordo com Cibele Siqueira Nogueira, coordenadora de enfermagem do SAMU sul de Minas, é fundamental que todas as informações a respeito dos sintomas do paciente sejam repassadas ao atendimento.
“É de extrema importância que sejam passadas todas as informações, porque omitir atrapalha tanto pra gente que é do atendimento, por risco de contaminação, até para o paciente que pode agravar os sintomas. Então, é importante passar todos os sintomas, desde quando começou, se teve contato com positivo, se tem alguma suspeita realmente, porque hoje em dia uma dor de garganta, uma dispneia [dificuldade para respirar] já é considerada uma suspeita de Covid, então é bastante importante repassar tudo o que está sentindo”, explicou.
A coordenadora alerta ainda sobre a necessidade de não deixar para procurar socorro médico somente para quando os sintomas se agravarem. É importante que se está positivo ou suspeito já tem que procurar o médico, ligar aqui e chamar o mais rápido possível porque pode acontecer de chegar no atendimento e não ter mais o que fazer, intubar, ter uma parada cardiorrespiratória e realmente a gente não conseguir reverter esse quadro e o paciente vem a falecer. É muito triste isso, de chegar ao ponto de não ter mais o que fazer,” alertou.
Fonte:G1 Sul de Minas