52% das crianças atendidas no mutirão oftalmológico apresentam falhas ou doenças oculares
105 das 200 crianças vão precisar de correção oftalmológica
Durante o mutirão oftalmológico realizado nesta terça-feira (4) e quarta-feira (5) pela Prefeitura de Pouso Alegre, por meio Secretaria de Educação e Cultura e da Secretaria de Saúde, 105 das 200 crianças foram diagnosticadas com algum tipo de falha ou doença ocular, representando 52% do atendimento.
A Secretária de Saúde, Silvia Regina, ressaltou a importância da saúde, educação e do apoio dos pais. “Todo esse trabalho em equipe é fundamental para o desenvolvimento da criança. Tivemos crianças que não receberam nenhum diagnóstico, mas também tivemos aquelas que receberam um sério, como a doença ceratocone e agora vão seguir acompanhamento. Sem dúvidas é uma ação que promove uma grande diferença”.
A ação, para os alunos das escolas da rede estadual e municipal, foi realizada na Policlínica Municipal e faz parte do processo de recomposição do ensino público.
“Nós ficamos felizes em poder realizar mais uma edição do mutirão para atender quem realmente precisa. Os nossos alunos, após a pandemia, retornaram para as salas e estamos notando atrasos na aprendizagem. Nesse processo de recomposição do ensino, estamos avaliando quais deles sentam na frente ou apertam os olhinhos para tentar ver melhor o que o professor está escrevendo. Assim, eliminamos essa questão ocular que dificulta a aprendizagem e seguimos para novas etapas de recomposição”, explica a Alessandra Cassemiro Patriota, Orientadora Educacional.
Giovani Magno Domingues Guerra é pai de uma aluna que conseguiu fazer o retorno ao oftalmologista no mutirão. “Ela já esteve em outro mutirão para realizar a consulta e ficamos muito felizes em ter a oportunidade de também fazer o retorno. Vejo que é um grande benefício não só para a minha filha, mas para muitas crianças que precisam desse atendimento e muitas vezes não possuem a condição financeira de arcar”, destaca.
Elizabeth Prinz Pimenta também é mãe de um aluno que foi atendido no mutirão. “Quando recebi a ligação do diretor informando sobre o exame eu fiquei muito feliz e disse que queria e deu certo. Fazer esses exames acaba custando caro e ter oportunidade assim é bom demais”, afirma.
Fonte: PMPA