Falhas na cobrança automática de pedágio na BR-459, no Sul de Minas, causam transtornos aos usuários
Praças de pedágio começaram a funcionar em 9 de outubro e, desde então, diversas reclamações foram feitas por motoristas que passam pela pista.
A cobrança automática das praças de pedágio da BR-459, no Sul de Minas, tem sido motivo de reclamação de quem usa a rodovia. Segundo relatos de motoristas, algumas vezes as “tags” automáticas não têm funcionado, o que tem causado transtornos para os usuários da via.
As praças estão localizadas em Santa Rita do Sapucaí, Caldas e Senador José Bento. Elas começaram a funcionar em 9 de outubro e, desde então, diversas reclamações foram feitas.
Uma das reclamações mais constante dos usuários da via é sobre a tarifa. O valor varia entre R$ 4,60 e R$ 9,20 em cada pedágio e pode ser pago em dinheiro, cartão e vale pedágio
Quem precisa passar pela rodovia com mais frequência usa uma “tag” no veículo. Isso facilita e agiliza o tempo, principalmente para quem está indo trabalhar e não pode atrasar.
“Eu fiz o trajeto onde passei por dois pedágios, utilizando a tag, não tive nenhum problema na ida. Na volta, eu passei pelo primeiro pedágio. No segundo, eu já tive problema. A colaboradora relatou para mim que eu estava com problema na minha tag, só que eu já tinha passado em outros pedágios na mesma rodovia […] há menos de 20 minutos”, relatou Thayane Araújo Franco, gerente financeiro.
Os relatos dos usuários são de que o que era para ajudar, tem dificultado a vida de alguns moradores, já que nem sempre as cabines de cobrança automática funcionam.
“O pedágio não está ‘sem parar’, ele está manual. Ou seja, o pedágio iniciou sem estar preparado para que a população possa passar”, completa.
O que diz a concessionária
A EPR Sul de Minas informou que as vias automáticas de todas as praças de pedágio operam normalmente. A concessionária ressalta que alguns fatores podem interferir na passagem pela via automática, como:
- distância inferior a 30 metros do veículo que vai à frente;
- velocidade superior a 40km/h;
- tag instalada na posição incorreta;
- tag bloqueada pela operadora;
- tag não correspondente a placa do veículo;
- veículo sem tag.
Fonte: G1 Sul de Minas