Valor da cesta básica sobe em Pouso Alegre no início de outubro

Após três meses apresentando recuo, o Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB – Faculdade Unis Pouso Alegre) teve alta de 2,43% no início de outubro em comparação com o mesmo período de setembro. Os produtos com maiores elevações foram tomate, óleo de soja e carne bovina. Por outro lado, as quedas mais consideráveis ocorreram com batata, feijão carioquinha e manteiga. Em doze meses, a inflação acumulada da cesta básica na cidade atinge alta de 5,63%.

A pesquisa é feita na primeira semana do mês através da coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados de Pouso Alegre, tendo por base uma metodologia adaptada do DIEESE.

Na primeira semana de outubro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Pouso Alegre atingia R$635,17, correspondendo a 48,63% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 98 horas e 58 minutos por mês para adquirir essa cesta.

Entre setembro e outubro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, cinco tiveram alta nos preços médios: Tomate (23,53%), Óleo de soja (9,83%), Carne bovina (6,76%), Leite Integral (5,56%) e Café em pó (2,18%).

Conforme previsto no relatório anterior, o valor da cesta básica em Pouso Alegre voltou a subir, porém em um patamar acima do esperado. A forte alta de produtos importantes na cesta, como tomate, carne bovina e leite, foi fundamental para o resultado verificado neste mês de outubro. Por outro lado, a queda nos preços de batata, feijão carioquinha, manteiga e banana ajudaram a limitar um pouco a alta do índice.

Para o curto prazo, esperamos uma aceleração no índice tanto em Pouso Alegre quanto em Varginha, tendo em vista que estamos nos aproximando do final da colheita dos hortifrutigranjeiros e fatores climáticos têm atrapalhado bastante o início da preparação das próximas safras, o que pode ocasionar queda na oferta de bens alimentícios.

Com informações do Departamento de Pesquisa UNIS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *