Famílias estão fora de casas desde o Natal por causa das chuvas em Pouso Alegre, MG

Segundo a prefeitura, 245 pessoas foram atendidas pela administração pública, totalizando 81 famílias

á é 2023, mas as famílias prejudicadas pela chuva nas últimas semanas de 2022 continuam sofrendo com as consequências do grande volume água no município. As pessoas que foram desalojadas e desabrigadas seguem na mesma condição desde 26 de dezembro, ou seja, há 10 dias. Ao todo, são quatro famílias abrigadas na casa de parentes e três que foram acolhidas no abrigo provisório.

Segundo a prefeitura, 245 pessoas foram atendidas pela administração pública, totalizando 81 famílias, até esta terça-feira (3). As pessoas desabrigadas foram levadas uma escola da cidade.

“As famílias têm acesso à alimentação, roupa, temos uma quadra onde as crianças recebem recreação. Então a gente tem uma equipe fazendo esse suporte para as famílias desabrigadas”, explicou a Secretária de Políticas Sociais, Marcela Nascimento.

Uma das famílias abrigadas na escola é a da Tainara. A faxineira relembrou os momentos desespero vividos na noite de Natal.

“Eu estava dormindo. Eu tinha chegado [em casa] porque tinha saído com a minha amiga. Tomei um remédio para dor e dormi. Na hora que eu senti alguma coisa me molhando, eu virei pro lado e tinha água pra todo lado. Eu quase morri afogada porquê do jeito que eu virei, o colchão sugou água e veio tudo na minha cara”, lembrou Tainara Batista Marçal.

O nível da água não desce e as ruas se tornaram lagos. No bairro São Geraldo, o cenário é o mesmo desde o ano passado. Imagens que circulam nas redes sociais mostram moradores ilhados.

“Antes do Natal, na primeira chuva que deu, já encheu tudo aqui. Mas não entrou nas casas, ficou na rua e a gente ficou esperando uma providência da prefeitura, que veio e falou que tinha ligado três bombas na Dique. Quando passou a chuva, a água do esgoto começou a voltar pela tubulação”, afirmou Carla Patrícia Feitosa, monitora de apoio.

Outro bairro atingido pela chuva é o Faisqueira. Por lá, a água já abaixou, mas os moradores agora precisam enfrentar a lama.

“Enquanto não abaixar a enchente, não tem como voltar pra casa. Porque a coisa lá tá feia”, lamentou a dona Sebastiana Pereira Costa, aposentada.

Fonte: G1 Sul de Minas

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